Título da edição original: Dune
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca
Copyright: 1965 por Frank Herbert
Edição Livros do Brasil: Setembro 1986
Sinopse:
Foi em Dezembro de 1963 que Frank Herbert
publicou na revista "Analog" as primeiras linhas de "Dune World" - uma
história de homens sob a pressão da política e da desidratação de um
mundo sem água. Era isso e mais do que isso: uma análise sem igual das
relações entre o homem e o ambiente. Em 1965, surgia, sob a forma de
livro, a mais célebre das obras de ficção-científica - "Dune", que logo
se tornou conhecida como a "Bíblia da Ecologia". Dela e das suas
sequelas,
"Dune Messiah", "Children of Dune", "Heretics of Dune" e "Chapterhouse
Dune" venderam-se nada menos de 10 milhões de exemplares nos 20 anos
seguintes.
Esta é a
terceira e última parte de "Dune" - e também a mais vibrante. Com
efeito, Frank Herbert deu a "Dune" o ritmo das grandes obras musicais.
Na primeira parte - "Dune" - o andamento lento, majestoso e severo, a
sublinhar um tempo de fatalismo e traição, um tempo em que dez mil anos
de conquista da galáxia não foram bastantes para conquistar a paz, a
honra, o respeito do homem pelo homem. Na segunda parte - "Muad' Dib", é
o fervilhar, o contacto com um mundo secreto e rico de valores humanos,
dentro de um mundo superficialmente vazio de tudo, num torvelinho
fantástico e numa parábola profunda e inesquecível. Nesta terceira e
última parte, - "O Profeta", é o crescendo que suspende a respiração, a
Grande Revolta, a vitória da inteligência e da virtude sobre o poder
cego, a corrupção e a perfídia. Tão empolgante é o seu final que nem o
Cinema, depois de mais de dez anos de preparativos, conseguiu dar dele
uma pálida ideia.