15 - O Mundo Perdido


Título da edição original: The Lost World
Capa: Pedro Dias
Tradução: J. Lima da Costa
Revisão: Sofia Filipe
Copyright: 1912 por Strand Magazine
Livros do Brasil: Outubro 2002

Sinopse:
Arthur Conan Doyle, nascido em 22 de Maio de 1859, em Edimburgo, foi um dos dez filhos do pintor e ilustrador Charles Altamont Doyle. Frequentou colégios católicos em Inglaterra e na Áustria, e por fim, ingressou em 1876 na Escola Médica de Edimburgo, onde se licenciou cinco anos mais tarde. 
Depois de ser médico de bordo, Doyle instalou consultório em Southsea, mas a escassez de clientela levou-o a procurar outra fonte de rendimento, passando a escrever contos para diversos magazines. Já casado, concebeu a personagem que lhe deu notoriedade - Sherlock Holmes - na longa novela "Um Estudo em Vermelho" publicada no almanaque "Beeton's Christmas Annual", no fim de 1887.
A saga holmesiana, no entanto, só iria assumir proporções avassaladoras quando Sherlock, flanqueado pelo fiel Watson, evitou "Um Escândalo na Boémia" (1891), primeiro dos 56 contos em que interveio até Março de 1927 e que o elevaram à condição de mito. É, sem dúvida, o mais emblemático detective de ficção. De permeio foi ainda protagonista de dois romances: o celebérrimo "Cão dos Baskervilles" e "O Vale do Medo".
Conan Doyle - que receberia o título de "Sir" em 1902 - abordou numerosos géneros, entre os quais o da ficção-científica. Neste domínio, destacam-se as histórias que têm como cabeça de cartaz o Prof. George Edward Challenger, uma das raras personagens - a par de Holmes e de "Brigadier Gérard" - a que o autor concedeu a honra de consagrar uma série. 
Nos derradeiros anos da sua vida, Conan Doyle dedicou-se à divulgação do Espiritismo, doutrina de que foi entusiástico prosélito. Morreu no Sussex, a 7 de Julho de 1930.

Introdução:
Todos sabem que Sir Arthur Conan Doyle foi um dos maiores nomes da literatura policial - o imortal criador de uma figura imortal: Sherlock Holmes. O que nem todos sabem é que ele foi também um excelente autor de ficção-científica, criador de obras ainda hoje inteiramente válidas.
Uma é "O Mundo Perdido". Publicada pela primeira vez em 1912, é um clássico, uma verdadeira jóia, e como tal foi objecto de várias adaptações ao Cinema. Por isso - não apenas por ser um belo presente aos amadores de FC, mas por se tratar de uma obra da melhor qualidade - decidiu-se incluí-la na Colecção Argonauta Gigante.